(Jesus Cristo)
“Respeitai-vos uns aos outros” (Nós!)
O tema da 8ª Parada Gay de São Gonçalo deste ano (2011). É um comando claro e inequívoco, mais conhecido do que os dez mandamentos. Estaremos aclamando o principio básico da nossa formação Cristã. Em “Amai-vos uns aos outros” vemos um mandamento nobre, mas que muitos deixaram para trás, e será relembrado por nós este ano. È o valor que falta para a paz mundial tão almejada. Proferido por “Jesus Cristo” há 2.000 anos atrás, tem caminhado no sentindo inverso da motivação das palavras, pois a cada dia que passa mais desrespeitos acontecem à pessoa humana no mundo. Amai-vos, deve ser compreendido em nossa contemporaneidade como, respeita-vos. como seres humanos, nossas culturas, nossas religiões e nossos tiques individuais. Posso perfeitamente respeitar uma pessoa diferente e estranha, embora nunca pretenda realmente amá-la. Não vejo como alguém criado com preconceitos possa passar a amar seu concidadão, um salto quântico impossível. Mas ensinar nossos jovens a pelo menos respeitar o negro, o oriental, os gay/lésbicas, os deficientes, as pessoas honestas é uma meta mais factível do que amá-los. Nosso movimento não exigiu ou pediu
Amar o outro é respeitar as nossas diferenças o amor dos preconceituosos. O que ouvimos das lideranças negras, Gays, pobres é um pedido de mais respeito, alguns chegam a exigir "um mínimo de respeito". “Amai-vos uns aos outros”, pode também ser traduzido em “respeitai-vos uns aos outros”, esse é o “X” da questão que estamos levantando em 2011.
Teólogos ortodoxos irão argumentar que ser cristão é para quem acredita, e não para Gay-Lésbicas/Lésbicas/Transexuais. Racistas ortodoxos que padrões éticos são para preservação estética, e de poder dos “brancos”. Ambos acreditam que são valores para serem seguidos e não relaxados, só porque ninguém consegue mais cumpri-los. Um poderoso empresário que nasceu muito pobre, relata bem o poder exercido pelo preconceito na manutenção do poder: "Que o pior de ser pobre é o desrespeito. O desrespeito dos mais ricos, dos funcionários públicos, da classe média arrogante, dos governantes". Ninguém é pobre porque quer. O preconceito rebaixa muito a auto-estima, e reforça ainda mais essa condição de pobreza e exclusão. Os pobres respeitam pessoas bem-sucedidas, que ganharam seu dinheiro honestamente.
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