quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Centros LGBts


Sou favorável a qualquer iniciativa de promoção do seguimento LGBT, pois para estes feitos que luto. Os centros de referência do governo do Estado do Rio somam muito com a luta contra a homofobia, porém são limitados pelas regras estatais e muito receptores, não são eficazes distanciados do movimento Gay. Pois, o movimento é o referencial libertário deste seguimento, e os centros realizam parte das ações do movimento, sendo que na prática o movimento é o alicersse e combustível da luta.
O programa Rio sem Homofobia (8 milhões) não pode transformar o movimento em mero realizador de Paradas Gays, ele deve permitir recursos para que as iniciativas sérias de promoção e defesa dos LGBTs possam ser efetuadas pela sociedade civil. Por exempo, o movimento deveria esta aplicando planejadamente os Centros, dentro de um bem articulado programa de trabalho do Governo. Uma coisa é uma ação do poder público, outra é vinda da sociedade. Vinda da sociedade fortalesse a luta, tem mais credibilidade pública e resultado. Vejamos o exemplo do MST (Movimento dos Sem Terra), que é uma ONG e Movimento ao mesmo tempo, e administra diversos projetos patrocinados pelo Governo Federal (R$600 milhões)ano.
Uma das questões que mais me preocupa na aplicação dos centros são seus agentes. Quem vai trabalhar nos centros LGBTs: A militância LGBT? Os homofóbicos camuflados? Os héteros? Os cabos eleitorais? A UERJ coloca sua credibilidade a disposição do Governo do Estado, isso para lucrativamente fazer o recrutamento e a seleção dos que irão "trabalhar" nos centros. Bem, eu sou pelo movimento e acho que no lugar dos centros um programa de trabalho voltado para dinamizar as ONGs LGBTs seria uma excelênte iniciativa, mas sempre com forte fiscalização do governo. É assim com as ONGs ligadas as religiões....